Mulheres incríveis que transformaram a ciência: primeiras professoras universitárias

mulheres universitarias

Hoje o Prosperidade na Terra Compartilha duas incríveis trajetórias de vida em “101 Mulheres Incríveis que Transformaram a Ciência”.

Prosperidade na Terra


Uma das primeiras professoras universitárias do mundo é o prodígio Laura Bassi (1711–1778). Com apenas 21 anos, foi nomeada docente de anatomia e filosofia, na cidade de Bolonha. Mas, na época, era comum que as mulheres agissem de maneira discreta, por isso, a maioria das aulas lecionadas por ela eram em casa.

Apesar disso, a academia soube plantar bem o fruto para depois colher todo brilhantismo da sua presença, a qual gerava impacto até no âmbito político. Casou, em 1738, com o médico Giuseppe Veratti, com quem teve entre 8 e 12 filhos.


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Extraordinariamente, em 1772, a universidade elegeu Laura para suceder o catedrático de física experimental, mantendo seu marido como assistente. Durante os 5 anos que eles permaneceram na academia, realizaram um trabalho incrível que revolucionou a física experimental da época.


Reprodução da Capa do livro ‘101 Mulheres Incríveis que Transformaram a Ciência’

A segunda pioneira a dar aulas em universidades foi a italiana Maria Gaetana Agnesi (1718–1799). Era considerada uma criança, já aos 5 anos, superdotada. Já nessa idade ela era fluente em francês, e aos 11 aprendeu espanhol, alemão, grego, hebraico e latim. Na adolescência, Agnesi foi destaque entre os amigos, discursando, em latim, sobre direito das mulheres a se envolver nas áreas das “belas-artes e a insigne ciência”.

Agnesi era a mais velha de três irmãos, e devido à obrigação de cuidar dos irmãos e irmãs, não pode se dedicar às suas duas grandes paixões: agnesi tinha um fascínio intenso pela matemática, estudando anos a fio as obras de grandes especialistas da época; e também tinha a sua outra grande vocação: tornar-se freira.

Ao invés de encarar o tempo gasto com seus irmãos como um obstáculo, agnesi usou toda experiência vivida com os pequeninos para escrever um livro chamado “Instituições Analíticas para Uso da Juventude Italiana”, a fim de ensinar matemática às crianças.


Veja também: Mulheres nas Ciências, Engenharia e Tecnologia (CET): o que as pesquisas científicas apontam?


Depois de sua conterrânea Laura Bassi, Agnesi foi a segunda mulher na Europa a conquistar um cargo de professora universitária, ainda que não tenha chegado a exercê-lo. Essa façanha foi alcançada quando o pontífice convidou-a para assumir a cátedra de matemática e ciências naturais na Universidade de Bolonha.

Com os irmãos já independentes, Agnesi finalmente pode manter um estilo de vida próprio baseado em seus desejos e vontades. Ela acabou morando num convento e dedicou-se à filantropia e à religião.


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